A Dell, segunda maior fabricante de computadores do mundo, está desenvolvendo um aparelho portátil para navegação na internet, afirma a edição desta terça-feira (30) do diário econômico "The Wall Street Journal".
Robert Galbraith -19.jun.09/Reuters
Aparelho da Dell seria similar ao iPhone (foto), mas sem funcionalidade de celular
Citando "pessoas familiares aos planos da companhia", o "WSJ" informa que o aparelho funcionaria com o software Android, do Google.
Duas pessoas que viram os primeiros protótipos descreveram-no como um pouco mais largo do que o iPod Touch, da Apple, com similaridades ao iPhone --mas sem a capacidade de um aparelho celular.
Outra pessoa que informou a respeito do projeto da companhia disse ao jornal que a Dell pode começar a vender o aparelho ainda neste ano --mas existe a possibilidade do plano ser adiado.
Um porta-voz da Dell não quis comentar o assunto.
O Google anunciou nesta quinta-feira (28) o lançamento de uma espécie de "e-mail de última geração", que mistura aspectos de rede social, correio eletrônico e programas de mensagens instantâneas. O objetivo do produto, chamado Wave, é agilizar a troca de informações entre os internautas, permitindo o rápido compartilhamento de arquivos em texto, fotos e mapas.
Por enquanto, o Google Wave está disponível apenas para 3.000 desenvolvedores. Assim como acontece com o Chrome e o sistema operacional para celulares Android, a plataforma é aberta, para permitir que esses programadores adicionem aplicativos ao serviço. De acordo com a empresa, o sistema será aberto para usuários finais até o fim do ano.
A ideia é que os usuários saibam, em tempo real, o que seus contatos estão fazendo. Ao contrário do que acontece com o Windows Live Messenger, (popularmente conhecido como MSN) e nos sistemas de e-mail, em que é necessário que um usuário clique em "enviar" para que o outro receba a mensagem, no Wave as letras já aparecem enquanto o texto é digitado.
Também é possível adicionar fotos que estejam armazenadas no computador do internauta --uma ferramenta monta uma apresentação de slides com as imagens enviadas pelas pessoas que participam da conversa. Só têm acesso a esses dados os internautas adicionados à conversa.
O Wave também permite que vários usuários editem um documento de texto, por exemplo, ao mesmo tempo. O programa mostra as alterações feitas por cada um.
Há também a possibilidade de adicionar mapas e games ao sistema --durante apresentação em São Paulo, executivos mostraram o protótipo de uma partida de xadrez que pode ser jogada pelo serviço. O Google também promete uma ferramenta para a adição de vídeos.
Ainda não está claro como a ferramenta vai se integrar a outros produtos do Google, como o Docs e o Gmail, para impedir a "canibalização" entre os serviços.
"O Gmail é um serviço muito popular, várias pessoas o usam em todo o mundo. Estamos estudando modos de integrar o Wave a outros dos nossos serviços", afirma Lars Rasmussen, coordenador do projeto, desenvolvido pela unidade australiana da companhia.
O lançamento é uma resposta ao fato de o sistemas de e-mail estarem perdendo popularidade, devido à concorrência com redes sociais e sistemas de troca de mensagens instantâneas --o correio eletrônico tende a ser considerado um instrumento muito sisudo e protocolar.
O diretor-geral do Google para a América Latina, Alexandre Hohagen, afirmou nesta quinta-feira (28) que a empresa trabalha para lançar o primeiro celular com sistema Android no Brasil ainda neste ano.
Essa plataforma para aparelhos móveis é desenvolvida por um consórcio que tem o Google como líder. Segundo o executivo, no momento há negociações com fabricantes de celular para o lançamento do produto.
"Neste ano ainda devemos ter algumas surpresas", afirmou Hohagen, a respeito da chegada do produto, durante evento realizado na sede do Google em São Paulo.
Hohagen afirmou que a estratégia é focar nas negociações com as fabricantes, e não com a operadora, como foi feito para a produção do primeiro celular com Android, o G1, lançado nos Estados Unidos no ano passado pela T-Mobile --na compra, é necessário assinar um contrato de dois anos com a operadora.
O produto chegou à Europa neste ano. "Isso evita contratos de exclusividade e faz com que haja um aumento no número de empresas interessadas."
O sistema Android é uma das grandes apostas do Google para concorrer com empresas como a Apple, fabricante do iPhone. A plataforma possui código aberto, o que permite a qualquer um criar novos aplicativos para o aparelho.
O usuário pode, pelo celular, obter acesso rápido a serviços do Google, como Gmail, YouTube, Google Maps, GTalk e o Calendar, além de fazer buscas.
Entretanto, o G1 ainda aparece atrás de seus principais competidores nos Estados Unidos. Segundo a consultoria NPD, o produto ficou em quinto lugar nas vendas de smartphones no primeiro trimestre, atrás do BlackBerry Curve (RIM), iPhone 3G (Apple), BlackBerry Storm e BlackBerry Pearl.
Atualmente a maior ameaça ao reinado do Internet Explorer, da Microsoft, o Mozilla Firefox está mais rápido.
Com a versão 3.5 no navegador gratuito, lançada na semana passada, melhorou a velocidade do carregamento de páginas e o desempenho de aplicativos on-line, como o Gmail.
Outro recurso novo é a navegação privativa --função que já é oferecida nas versões mais recentes de seus concorrentes (Internet Explorer, Google Chrome e Safari, da Apple).
Na navegação privativa, o Firefox não armazena rastros como histórico de páginas visitadas, lista de downloads e arquivos temporários. Para ter acesso a essa funcionalidade, clique em Ferramentas e em Iniciar navegação privativa.
Uma novidade imediatamente perceptível é o botão com um símbolo de adição (+), para abrir novas abas.
Por padrão, a barra de abas fica sempre visível no Firefox 3.5, mesmo quando há apenas uma ou nenhuma página aberta --o que não acontecia na versão anterior, a 3.0.
A mudança pode desagradar especialmente os usuários de netbooks, laptops ultraportáteis em que todo espaço é valioso devido às telas diminutas e de baixa resolução.
Para fazer com que a barra só apareça quando há mais de uma aba aberta, clique em Ferramentas e em Opções. Na categoria Abas, desmarque o item Sempre exibir a barra de abas.
Melhorou, na versão 3.5, a compatibilidade do Firefox com os padrões de desenvolvimento da rede --conjunto de parâmetros a serem seguidos por criadores de sites para que estes apareçam da mesma forma nos diferentes navegadores.
No teste Acid3, que mede essa capacidade, o Firefox 3.5 faz 93 de 100 pontos possíveis, ante 71 da versão anterior.
A lista completa de novos recursos do Firefox 3.5 pode ser vista, em português, em www.mozilla.com/pt-BR/firefox/3.5/releasenotes.
Para baixá-lo, vá a www.getfirefox.com. Há versões para Windows, Mac OS X e Linux. Se você tem uma versão anterior, clique em Ajuda e em Verificar atualizações.
Um dos trunfos do Firefox é a grande oferta de complementos (ou extensões) gratuitos, que podem acrescentar novas funções ao navegador.
Embora boa parte das extensões mais populares já seja compatível com a versão 3.5, algumas podem parar de funcionar se você instalá-la.
A Oi começou a realizar nesta semana o desbloqueio gratuito de minimodens usados para conexão à internet móvel por rede 3G, seguindo uma estratégia que já usa para os celulares. Com isso, a operadora consegue "fisgar" clientes de outras empresas sem que o consumidor tenha de pagar por um novo aparelho.
O desbloqueio estará disponível em lojas da Oi no Nordeste e parte do Norte e Sudeste. No Estado de São Paulo, onde três lojas realizarão o procedimento, a operadora ainda não oferece conexão por 3G para pessoas físicas --há planos de lançar o serviço, mas ainda não há previsão para que isso ocorra.
De acordo com a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), o desbloqueio dos minimodens segue a mesma regra usada para os celulares.
Segundo as diretrizes que entraram em vigor no ano passado, as operadoras podem vender aparelhos bloqueados quando oferecerem benefícios ao usuário na compra do aparelho. O bloqueio não pode durar mais que um ano.
A Oi empreende uma campanha publicitária agressiva a respeito do assunto, causando inclusive brigas judiciais. No ano passado, a Claro chegou a obter na Justiça uma liminar que proibia a Oi de veicular uma campanha que supostamente incentivava a realização do procedimento em celulares.
Em nota, a Claro afirma que "todos os modems e aparelhos que comercializa hoje são passíveis de desbloqueio". A empresa também informa que oferece o serviço Claro Teste, em que o usuário que tiver um modem 3G compatível com sua rede pode aderir a um plano da operadora sem precisar ficar preso a um contrato de fidelização. TIM e Vivo não comentaram o assunto.